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Dívida pública vai superar 100% do PIB, diz Pastore

28 abr, 2021 | Finanças

Mesmo considerando premissas otimistas, de juros em 3% e crescimento de 2% ao ano e o teto de gastos em 2021, a dívida só recuaria para a casa dos 90% do PIB em 2037, apontou o professor

Fonte: Valor Investe, 28/04/2021

Mesmo considerando premissas otimistas, de juros em 3% e crescimento de 2% ao ano, a dívida só recuaria para a casa dos 90% do PIB em 2037, apontou o professor.

Ele ponderou que, numa situação de pandemia como a atual, o governo tem obrigação de gastar mais com vacinas e assistência à população. No entanto, isso se reflete no aumento do endividamento público.

“Precisamos de regras fiscais fortes, que disciplinem o governo”, defendeu. Com isso, será possível reduzir o risco fiscal que, por sua vez, tem exercido pressão sobre os preços e sobre a redução das perspectivas de crescimento econômico.

O professor mostrou que, no período em que o Brasil manteve um compromisso firme com a obtenção de superávits primários nas contas públicas, houve aumento da credibilidade que se traduziu em mais investimentos, diretos e de capital, e na possibilidade de acúmulo de reservas internacionais de US$ 330 bilhões.

A regra do teto, adotada em 2016, coincide com pesquisas segundo as quais os ajustes fiscais pela via da contenção de gastos se traduzem em recessões menores e recuperação mais rápida da economia, disse. No entanto, o teto de gastos no Brasil está incompleto, porque depende de reformas na estrutura de gastos cuja discussão foi interrompida pela pandemia.

Com isso, o aumento da percepção de risco fiscal se traduziu em taxas de juros mais elevadas, encurtamento do prazo dos títulos públicos e numa desvalorização do real maior do que a vista em outros países. O câmbio depreciado, por sua vez, se reflete na alta de preços e maior inflação.

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