facebookPixelImage

Pedido de recuperação da distribuidora New Agro é deferido

15 abr, 2021 | Quist na Mídia

Fonte: Valor Econômico – 22/07/2019.

O grupo New Agro, distribuidora de insumos com sede em Balsas (MA), teve seu pedido de recuperação judicial deferido pela justiça de Balsas no último dia 17 de julho.

Além das dívidas registradas em nome da empresa New Agro Comercial Agrícola, as que estão em nome dos seus proprietários — os produtores rurais Célio Weiler, Elói Priztel e Fabio Kanegae — também estão incluídas no pedido.

O endividamento do grupo é de R$ 90 milhões, informou a Quist Investimentos, que assessora o grupo no processo de recuperação judicial. Do total, cerca de R$ 50 milhões da dívida está no nome da empresa e R$ 40 milhões em nome dos produtores rurais.

O aumento dos custos e a consequente redução da rentabilidade, somados à crescente inadimplência gerada pela crise atual no mercado, levaram as dívidas do grupo a níveis impagáveis. A recuperação proporcionará a chance de reorganizar e adequar as dívidas à sua nova realidade” afirmou, disse Douglas Duek, CEO da Quist Investimentos.

O grupo maranhense, que comercializa insumos como sementes, adubos, fertilizantes e defensivos, chegou a faturar cerca de R$ 100 milhões ao ano. Recentemente, porém, viu seu faturamento cair mais de 30% e seu endividamento ultrapassar os R$ 90 milhões.

A multiplicação de pedidos de recuperação judicial de produtores tem tirado o sono das tradings e bancos que financiam a safra brasileira de grãos, sobretudo a soja, carro-chefe do agronegócio no país. Em parte por causa desses pedidos, as tradings anunciaram que vão diminuir pela metade seus financiamentos da temporada 2019/20, cujo plantio começará em setembro.

Em junho deste ano, foram aprovados pela Justiça Federal enunciados que podem facilitar as recuperações judiciais de produtores rurais.

Leia Mais:

Livros retornam; livrarias, não

Livros retornam; livrarias, não

Fonte: UOL - 19/10/2021. Quem analisa a situação das livrarias no Brasil pensa que o consumidor deixou de ler. Durante algum tempo, isso até foi verdade. À medida que, abatidas por crises, as gigantes Saraiva e Cultura fecharam dezenas de lojas, a venda de livros...

× Fale com o Presidente