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Pequenas e médias empresas lideram os pedidos de recuperação judicial no Brasil

29 abr, 2021 | Recuperação Judicial

A alteração da Lei de Recuperação Judicial e Falências trouxe mais facilidades para que as empresas, que estão em crise financeira, possam seguir trabalhando

Fonte: UOL – 28/04/2021.

O crescimento dos pedidos de recuperação judicial por empresas está indicando uma nova tendência no Brasil, com uma alternativa para enfrentar a crise econômica causada pela pandemia de Covid-19. A maior procura pelas recuperações está entre os micro e pequenos negócios. De acordo com o “Indicador de Falências e Recuperação” da Serasa Experian, na comparação ano a ano, as solicitações dessas empresas cresceram 34%.

 A entrada em vigor da alteração da “Lei de Recuperação Judicial e Falências 11.101/2005” neste ano, criou mais facilidades para que as empresas que estão em crise financeira possam seguir trabalhando. Uma das possibilidades é o estímulo ao financiamento destas empresas, que agora contam com uma legislação dando mais segurança para os negócios e investimentos.

A nova lei de recuperação judicial vai ajudar o empreendedor a superar mais facilmente as dificuldades. A mudança da lei criou possibilidades que eram impraticáveis na antiga versão. E a expectativa das empresas em risco é de que este novo caminho torne mais simples a obtenção de empréstimos, linhas de crédito e fornecedores para enfrentar a crise. Outra barreira da antiga legislação estava na falta de mecanismos que viabilizassem a solução das dívidas tributárias junto ao fisco.

A recuperação judicial é uma saída normal, utilizada preventivamente por empresas para seguirem com os negócios, reorganizando as dívidas. Com o prolongamento da crise, e a não tomada da medida legal, as possibilidades de solução vão diminuindo para as empresas deficitárias. Um exemplo do quadro atual está na mais recente pesquisa da CNC, Confederação Nacional do Comércio. O índice de confiança desta área caiu 6,4% de março para abril deste ano. E esta foi a quinta queda consecutiva do indicador, que chegou ao menor nível desde setembro do ano passado. Este quadro ainda é somado à crescente dificuldade na busca de crédito para renegociar os endividamentos bancários e para levantar capital de giro.

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