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Novonor receberá propostas por Braskem até 9 de julho, dizem fontes

30 jun, 2021 | Recuperação Judicial

Antiga Odebrecht teria como objetivo atender pedido de pelo menos dois potenciais compradores da petroquímica

Fonte: 28/06/2021.

O prazo para recebimento das propostas iniciais de compra da Braskem, que se encerraria nesta quarta-feira, foi estendido até o dia 9 de julho a pedido de potenciais compradores da petroquímica controlada pela Novonor (antiga Odebrecht), apurou o Valor.

Segundo fontes que acompanham a operação, o novo prazo foi comunicado hoje pelo Morgan Stanley aos participantes do processo. Pelo menos dois interessados pediram mais tempo para elaborar uma oferta não vinculativa.

Diferentemente das negociações exclusivas com a LyondellBasell no passado, a Novonor optou pela abertura de um processo competitivo para vender a fatia de 38,3% do capital total (ou 50,1% do votante) que detém da Braskem e contratou o Morgan Stanley em meados do ano passado para assessorá-la na operação.

O processo, conforme uma fonte, tem se mostrado de fato competitivo — dezenas de potenciais compradores foram convidados a participar — e já há na mesa propostas de fundos de investimento e de multinacionais com atuação no setor petroquímico.

Entre os fundos, Advent, Apollo, Blackstone e Mubadala são apontados como candidatos ao ativo. Do lado das empresas, são citadas Sabic, Formosa Plastics, Sinopec e a própria LyondellBasell, que há dois anos esteve perto de levar a Braskem.

A Novonor tem indicado que não tem pressa em vender sua fatia na petroquímica, mas a expectativa entre participantes do processo é que até o fim deste ano já se tenha um acordo formal, com o fechamento da transação em 2022. A venda da Braskem está prevista no plano de recuperação judicial do grupo brasileiro, homologado em julho de 2020.

O tempo tem jogado a favor dos controladores. Em agosto, quando a ainda Odebrecht informou à Braskem que havia retomado o processo de venda de suas ações, a petroquímica valia R$ 18,6 bilhões em bolsa. A forte melhora dos spreads petroquímicos no mundo e a resolução de algumas pendências importantes da companhia — Alagoas e México, em particular — resultou em forte valorização e, no fechamento de hoje, a Braskem já valia R$ 44,3 bilhões, quase 140% mais.

A Petrobras, segunda maior acionista da petroquímica, tem o direito de alienar sua fatia (de 36,1% do capital total ou 47% do capital votante) nas mesmas condições acertadas pela sócia controladora.

Procurada, a Novonor não se manifestou sobre o assunto.

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