O processo tramitava na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Foro Central Cível da Comarca da Capital de São Paulo.
Fonte: InfoMoney – 02/08/2021.
A incorporadora e construtora Viver (VIVR3) informou nesta segunda-feira (2) que foi proferida sentença determinando o encerramento da recuperação judicial do grupo. O processo tramitava na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Foro Central Cível da Comarca da Capital de São Paulo.
Em meio à notícia, as ações VIVR3 fecharam com um salto de 15,61%, a R$ 4. No acumulado de 2021, os ganhos são de 254,80%.
Paulo Furtado de Oliveira Filho, juiz da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais, ao decretar o fim do processo, determinou que seja feita a apuração das custas a serem recolhidas pela empresa; a exoneração do administrador judicial; a comunicação da decisão à junta comercial (Jucesp); e o pagamento das dívidas da empresa diretamente aos credores, sem depósito judicial.
A construtora entrou com pedido para sair do processo de recuperação judicial em 14 de junho.
De acordo com comunicado da Viver, o período de recuperação judicial representou a fase de reestruturação financeira da
companhia, sendo convertidas dívidas habilitadas no âmbito da recuperação judicial, em capital, e consequente pagamento dos respectivos credores. Por meio dessas capitalizações, a empresa sucedeu na quitação de 98% da dívida habilitada perante o processo, destacou.
“A recuperação judicial cumpriu, portanto, com o objetivo de (i) preservar a continuidade das atividades do Grupo Viver e sua função social, (ii) preservar os interesses e direitos de seus clientes, fornecedores, credores, colaboradores e acionistas, (iii) proteger a situação financeira do Grupo Viver e reforçá-la continuamente”, apontou.
Destaca-se que os valores remanescentes, assim como todos os créditos ilíquidos, cujo fato gerador seja anterior ao pedido da RJ (Recuperação Judicial), continuam sujeitos aos efeitos do Plano, ainda que tais débitos venham a ser liquidados após o
encerramento do processo de Recuperação Judicial.
“A Companhia entende que este é o momento de crescer e se fortalecer visando uma estrutura cada vez mais sólida, retomando os lançamentos imobiliários cautelosamente”, afirmou, destacando que vai manter seus acionistas e o mercado em geral informados sobre qualquer evento relevante no âmbito do processo.