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Real Auto Ônibus, que deve R$ 170 milhões, tem plano de recuperação judicial aprovado

17 maio, 2021 | Recuperação Judicial

Fonte: O Globo – 14/05/2021.

A empresa de transporte coletivo urbano do Rio de Janeiro Real Auto Ônibus acaba de ter o seu plano de recuperação judicial aprovado em assembleia de credores. O plano teve apoio de 99% dos credores com garantia real e de 100% da classe trabalhista e de pequenas e médias empresas. Dentre os credores quirografários (sem garantia real), a adesão foi de 85%.

Os problemas da Real antecedem a pandemia: a empresa entrou em recuperação judicial em abril de 2019, com uma dívida de R$ 170 milhões. Assim como as demais empresas do setor que vive uma onda de falências, a empresa sofre com a idefinição sobre o repasse de custos nas tarifas e a concorrência com transporte clandestino.

Mas as restrições de mobilidade para conter a propagação do coronavírus deixou o setor ainda mais fragilizado: a queda no número de passageiros transportados em 12 meses foi de 500 milhões, com uma perda de receita da ordem de R$ 1,2 bilhão, segundo o Rio Ônibus, sindicato que representa as empresas do setor.

— Embora as tarifas estejam represadas e não estejam acompanhando a escalada dos custos operacionais, dos reajustes de combustíveis e trabalhistas, uma vez resolvido o passivo, a Real Auto estará preparada para dar continuidade ao seu plano de negócios.

Desde o início da pandemia, pelo menos duas empresas anunciaram o fechamento de atividades: a Estrela e a Viação Acari. A contar desde 2016, o número de falências chega a 17.

Pelo plano aprovado, os credores terão deságios escalonados. Na classe trabalhista, quanto maior o valor do crédito, maior o deságio, sendo que 80% dos credores receberão acima de 80% em até 12 meses. Os credores sem garantias terão 70% de deságio e receberão em 180 parcelas. Já as pequenas e médias empresas credoras receberão o total do débido em 12 meses.

Bancos e grandes fornecedores poderão converter a dívida em ações ou debentures, receber à vista com um deságio elevado ou receber em dez anos com parte do pagamento em ativos reais.

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