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Sementes Aurora pede recuperação judicial

15 abr, 2021 | Quist na Mídia

Fonte: Valor Econômico – 18/10/2018.

(Atualizada às 12h00 de 30/10/2018) A Sementes Aurora e o produtor rural dono da marca, Nilson Muller, entraram com um pedido de recuperação judicial no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, para renegociar dívidas que somam R$ 150 milhões. Paralelamente, a empresa, com a ajuda da Quist Investimentos, conversa com investidores para expandir os negócios e ajudar a quitar as dívidas.

A Sementes Aurora, com sede em Alto das Garças, atua no Mato Grosso há 35 anos com dois CNPJs – um em nome da empresa e outro do produtor rural, sendo que ambos entraram com pedido de recuperação no dia 12.

Os credores da dívida são o Banco Santander, o PAN e o Banco John Deere. Diferentemente do que foi informado inicialmente, a Ecoagro não tem passivos a receber da Aurora – a empresa informou que atuou como assessora financeira para uma captação de recursos de Nilson Muller em 2016, num crédito que foi adquirido por um fundo de investimento que não pertence ao grupo Ecoagro.

As dividas trabalhistas alcançam cerca de R$ 2 milhões, informou Douglas Duek, CEO da Quist.

Segundo Duek, o produtor chegou a faturar R$ 120 milhões na produção de sementes de soja em 2015/16, mas amargou quebras nas safras seguintes e não conseguiu pagar as dívidas. “O preço dos fertilizantes subiu muito, ao mesmo tempo em que a produção foi ruim. Hoje, o faturamento está em 40% do que foi em 2015/16”, conta.

Com o pedido de recuperação judicial, que ainda não foi deferida, a expectativa é que o produtor consiga alongar prazos e volte a produzir. Após o deferimento, a Quist terá 60 dias para desenhar um plano que, por sua vez, deverá ser julgado em cerca de seis meses.

Duek também diz que, enquanto isso, a Quist está conversando com dois fundos que já atuam na área de alimentos e agronegócios no Brasil para investirem na marca. “A Sementes Aurora é tão conhecida na região que as pessoas acham que é maior do que realmente é. Vemos que eles têm possibilidade de expansão dos negócios e por isso buscamos os fundos”.

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